domingo, 7 de agosto de 2011

Pegando e largando

Cresce o meu péssimo hábito (pelo menos para mim) de eventualmente largar pela metade (ou antes, ou depois) os livros que estou lendo, deixando-os de lado em uma das pilhas “esperando a vez” nas mesas de cabeceira e partir para outros. Hoje acordei invocada com isso e consegui desovar três, todos com leitura bem adiantada: “A turma que não escrevia direito”, de Marc Weimgarten, já falei dele aqui neste blog; “A alma da casa”, de Jane Alexander, e as fábulas completas de Esopo, que comprei em mais uma crise de saudade da infância. Li a manhã inteira, das sete da manhã à uma da tarde, aproveitando a manhã fria de inverno e sem nem sair da cama. Após banho e almoço voltei para o ninho e ataquei “200 Crônicas Escolhidas”, de Rubem Braga, outro abandonado há meses. Não sei quanto tempo vai durar esse furor organizacional até eu voltar à bagunça normal de pegar e largar sem remorso. A verdade é que esse desejo de terminar o que comecei tem mais a ver com a angústia pelas pilhas que não diminuem do que “saudade” da obra abandonada em si. Tenho vários outros pela metade, ou menos, mas vou tentar liberar pelo menos um por semana. As duas estantes que ficam no meu quarto estão cheias e os livros mais recentes estão indo para a sala mesmo.
Enquanto não me atrevo a mandar fazer espaços sob medida para os livros vou sonhando com as “estantes de quinta” da Mi Muller, do Bibliophile (www.bibliophile.com.br), e tentando segurar novas aquisições, apesar de receber informativos online da Saraiva, Cultura e outras, tentando me tirar do (mau) caminho.

Um comentário:

Mi Müller disse...

Ah Denise querida, eu também tenho feito isso ultimamente, estou com várias leituras iniciadas, tenho que fazer como tu e me puxar na leitura :)
Fico toda prosa que tu fica sonhando com as estantes de quinta :D
estrelinhas coloridas...