quarta-feira, 25 de março de 2009

Esnobes na bolsa


Carrego seeeeempre um livro na bolsa. Sabe-se lá o programa de índio que vai me atacar e eu posso ter que ficar mofando em algum lugar. Se isso acontece, eu não me aperto: saco o livro e fico lendo, literalmente saio do ar. No momento, habita a minha bolsa uma edição de “Os espólios de Poynton”, de Henry James, escritor que me conquistou há uns dois anos. Ah, os ingleses esnobes... A minha bolsa? Imensa, claro!

terça-feira, 17 de março de 2009

Eu concordo!

“Talvez não haja na nossa infância dias que tenhamos vivido tão plenamente como aqueles que pensamos ter deixado passar sem vivê-los, aqueles que passamos na companhia de um livro preferido. Ler para viver, ler para fazer perguntas. A leitura é a mais civilizada das paixões. Mesmo quando registra atos de barbarismos, sua história é uma celebração da alegria e da liberdade. Ler significa aproximar-se de algo que acaba de ganhar existência." Marcel Proust

segunda-feira, 16 de março de 2009

Os cães que ladrem


Não tenho preconceitos na área da literatura. Tenho paixões ou tédio absoluto. Não perco tempo detestando determinado autor ou obra. Estou ocupada demais, lendo tudo aquilo que consigo e que me interessa antes de passar dessa para melhor. Na minha comunidade do orkut http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=6284493 já rolaram discussões furiosas sobre Paulo Coelho e outros que tais. Não estou nem aí. Desde que eu não seja obrigada a ler o que não me interessa, está tudo certo. Abrigo apenas um solene desinteresse por aquilo que considero perda de tempo. E sigo em frente, com os cães ladrando.

Chibata é pouco


Admito: não consegui ler “Ulisses”, de James Joyce, nas três vezes em que tentei. Na primeira vez eu estava na faculdade e creditei a dificuldade à minha juventude e minha sede por leituras mais fáceis. O livro era grande demais, denso demais, lento demais. Para as duas outras tentativas (a última delas bem recente) não tenho justificativa. Não consegui e pronto. Podem me chicotear.

Paixão cara


Conheci Jane Austen por acaso. Na época, milênios atrás, não imaginava estar descobrindo um tesouro, disfarçado nas estantes de um sebo em Florianópolis. Devorei “Orgulho e Preconceito” em uma tarde e desde então não parei mais de perseguir a autora. Dos seis livros conhecidos de Austen possuo cinco e não perco a esperança de esbarrar no último deles, “A Abadia de Northanger”, esgotadíssimo e raridade absoluta. Há algumas semanas o dono de um sebo do Rio de Janeiro respondeu-me que tem o livro e que ele custa a bagatela de R$ 180,00!!!!! Não dá, minha paixão não comporta um custo desses. Vou continuar sonhando com uma reedição ou com um encontro fortuito em alguma estante mais economicamente viável.